Faço questão de registrar aqui:
Crochê ou tricô não é somente coisa de vó!!!
São técnicas utilizadas para criar tecidos, objetos, roupas, e cada vez mais pessoas, (eu também!), estão fazendo, amantes das artes e das linhas, e pelo prazer de dizer: Gostou? Fui eu que fiz!
Por isso, não estranhem se me encontrarem por aí, no ônibus, na espera do consultório, no horário do almoço, sentada numa praça, tecendo o meu crochê e ainda na tentativa do tricô.
Ainda não fui abordada de forma negativa ou depreciativa, mas de alguma forma, gera um certo incômodo. As pessoas ficam curiosas em saber o que estou fazendo.
Será por que sou jovem?
Segue abaixo um trecho da postagem da Andrea, do Superzíper, sobre fato ocorrido:
"Estávamos em Santos, sentadas num banco da praia do Gonzaga, tricotando numa nice. Aí passou um homem vendendo algodão doce que do nada soltou a seguinte pérola (em voz alta, indignado) “Ei, vocês são avós ??????”. Não falamos nada só olhamos pra ele, poker face. Ele mandou outra logo em seguida (ele não se conformou) “Mas vocês estão treinando para serem avós ????”. A Claudia respondeu educadamente ” É que hoje em dia não é mais só avó que faz tricô,sabe ? jovens também fazem !”Humpf ! Ficamos meio passadas na hora mas depois demos risada afinal ele deve ter ficado tão chocado, mas tão chocado em ver duas mulheres jovens fazendo tricô que a cabeça dele deu um nó. Jovens tricotando. Publicamente. Na Praia. Absurdooooooo! Depois desta convoco as jovens tricoteiras que dêem as caras pra bater e tricotem em público, na praia, no metrô, nas praças. Quanto mais gente divulgar que tricô não é mais coisa de vovó, menos ‘tios do algodão doce sem noção’ a gente terá que encontrar, hehe."
